Fica difícil escrever quando
a vontade que se tem é comer!
Neste momento, enquanto
escrevo estas primeiras linhas, meu primeiro suflê está prestes a sair do
forno. Mais alguns minutinhos apenas e pronto... Está na hora!
O suflê é um prato que
dá medo de fazer. Não porque o processo de preparo seja dos mais elaborados,
mas por conta do aviso que consta em toda receito: não abrir o forno antes dos
trinta minutos necessários para que ele fique assado. Risco: servir um suflê
solado!
Para hoje então, como
já viram pelo título, eu preparei um suflê de chuchu. Esta é uma receita que
minha mãe fazia com grande frequência quando eu era pequena. Poucos dias atrás,
durante uma conversa com minhas irmãs sobre o blog (ainda em fase de preparos
de layout a época), lembramos como minha mãe tem o costume de trazer um novo
prato para casa e prepará-lo com frequência durante certo período, até que
resolva trocar a receita e recomeçar o ciclo. Tivemos a vez do quibe assado, do
escondidinho de batata, das batatas recheadas... E a primeira que me recordo: o
suflê de chuchu.
O resultado não ficou
com a apresentação mais linda do mundo, como eu desejava que ficasse, mas muito
saboroso – papai e mamãe aprovaram! -; o cheiro, como o de todas as receitas
até o momento: divino. Tanto que me distraiu enquanto tentava adiantar o texto
deste post.
A preparação envolve
diversas etapas - tradição do Larousse pelo visto. Primeiramente é preciso
bater as claras em neve e colocar o chuchu para cozinhar (escolhi cozer no
vapor). Enquanto esperava o chuchu, parti para o preparo do molho branco
(chamado Béchamel para ficar mais chique!). O Béchamel é feito a partir da união
de manteiga e trigo, cozidos em fogo brando, aos quais é acrescentado o leite
quente (sempre que preparava o molho branco, eu usava o leite em temperatura ambiente
mesmo, mas hoje percebi quanta diferença faz usar ele bem quente... fica bem
mais fácil diluir a pasta de trigo e manteiga).
Aconselho mexer com um batedor que possa ir ao fogo, assim você evita
que forme os grumos de trigo e não precisará coar o molho depois. Temperei com
a pimenta moída na hora (item que adquiri recentemente e fiquei super empolgada),
noz moscada ralada - também na hora (ela recende um aroma tão booooom) – e sal.
Dispus o chuchu em uma
tigela e amassei, acrescentei o Béchamel, acertei o tempero, bati as gemas de
ovo e agreguei a massa. Misturei com leveza as claras em neve, pois elas não
podem perder aquele arzinho que faz com que o suflê fique leve. Untei a fôrma própria
para suflê com manteiga e levei ao forno pré-aquecido a 180°.
Como a minha receita
ficou bem maior do que a capacidade da minha fôrma, precisei dividir a receita
em duas. Consequência: meu suflê não ficou altinho, sobrepondo levemente as
bordas como eu planejara. Mas quer saber de uma coisa? Nem ligo! – saber mentir
para si mesmo é um dom.
Prato feito. Prato
servido. Bon appétit!
Nossa, eu nunca comi um suflê! Me senti tão atrasada agora! Acho q preciso providenciar um desses urgente!! srsrrs Adorei o Post Jeh! Dá muita vontade de comer lendo isso e nem parece q é tão dificil de fazer! =)) Sucesso!
ResponderExcluirEsse é bem simples Lê. A dica mesmo é não tentar abrir o forno pra espiar rs.
Excluir:*
Nossa não tive tempo (apaguei na cama rss) de passar aqui ontem e prestigiar e me maravilhar com sua narrativa culinária...
ResponderExcluirNunca comi suflê, mas depois de ler seu texto, fiquei com uma certa vontade de provar suflê de chuchu , e olha que eu não gosto de chuchu rss
Quem diaria seu blo mudando meus hábitos e gostos alimentares rss
Agora vou esperar a proxima receita ^^
Fico super feliz em saber que não estou escrevendo para um vácuo rs. Ter pessoas lendo sobre as minhas experiências na cozinha e desejando sentir os sabores variados das receitas, é tudo que há de melhor! Abração meu amigo!
Excluir