domingo, 29 de setembro de 2013

Pizza de batata frita

Estou triste pessoal. Acho que não conheço outra forma de dizer isso. Poderia usar metáforas para dizê-lo, comparar meu estado de espírito com o cinza do céu, as lágrimas com a chuva e muitas outros clichês. Mas quer saber, desaprendi a fazê-lo.
Fui hoje ao estádio, assistir um dos últimos jogos do campeonato brasileiro, série C. Meu time, o bom e velho Guarani (ainda velho, mas o bom já ficou esquecido há algum tempo), apesar de prometer vitória, jogando em casa contra um time – Betim, antigo Ipatinga - que já havia vencido no início do campeonato, perdeu feio e foi vaiado pela torcida. Coisa triste de ver um jogo que começou com o hino do bugre e terminou ao som de “Vergonha. Time sem vergonha!”.
Sei que o blog é sobre culinária, nada relacionado a futebol, mas eu sou fã desse esporte e estou muito deprê após os últimos jogos do Bugrão. Poxa, ver seu time de coração perder de virada é péssimo. Chorei, me emburrei, gritei, mas não teve jeito. Só espero que agora ele entre nos eixos, pois precisamos e desejamos muito subir.
Mas enfim, voltando a culinária, fui para a gordice. Tudo o que eu queria era afogar as mágoas. Ou melhor, soterrá-las. Então recorri a ideia de prato do dia mais simples e gorda que poderia haver no planeta.
Meu namorado já foi dono de uma pizzaria e vivia falando de uma tal pizza de batata frita que era maravilhosa. Nossa amiga em comum também vivia dizendo que queria degustar essa insana loucura gastronômica. Não resisti. No mercado compramos batatas já cortadas e congeladas, queijo mussarela, peito de peru e massa pré-assada. Sim, me desculpo com vocês, mas comprei tudo quase pronto, não estava com um pingo de espírito gastronômico.
Fritei a batata, passei o molho preparado pela minha amiga na massa, espalhei as batatas, o peito de peru picadinho, uma salpicada de queijo parmesão ralado e muito queijo mussarela. Levei ao forno por 10 minutos, coloquei bastante orégano seco (esfregue na mão antes para que exale o cheiro) e enfiamos tudo goela a baixo com muito catchup, mostarda e maionese.
Amei! Ainda não sei se porque ela repôs a alegria no meu coração ou se foi por sentir que comia uma porção perfeita de batatas com queijo, que eu adoro, sobre uma massa de pizza. Lembrei-me da canção do Blitz: “Amor, pede uma porção de batata frita?”.
Para fechar a noite uma fatia generosa de pudim e sinto-me bem melhor. Estômago cheio faz essa maravilha comigo!
Prato feito – ou montado, já que comprei quase tudo pronto -. Prato servido. Bon appétit!





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