Almoço de domingo, em
geral, tem um quê de especial, mas com o desenvolvimento do projeto 500 dias
com a panela, eles ficaram ainda mais brilhantes.
Neste domingo lindo de
sol tive a belíssima companhia de visitantes mais que especiais. Três grandes
amigos vieram prestigiar o início da segunda semana de blog. Fiquei super
feliz, mas também muito nervosa. Comecei a cozinhar as 9h30 e tudo só ficou
pronto as 13h00. Todos ficaram morrendo de fome, mas valeu a pena, já que quem
sente fome não reclama de comida ruim... Não é mesmo?
Escolhi como receita para
esse dia marcante o Molho à bolonhesa. Um molho que é proporcionalmente
saboroso ao trabalho que dá em sua produção. Tomates precisaram ser descascados
(pedia-se para escaldar, mas eu sinto que demora muito mais para fazer todo o
processo do que para pegar uma faca e extrair a pele deles) e as sementes
retiradas (uso a técnica de cortar o fundo em cruz e espremer), carne limpa e
triturada, cebolas cortadas (com a prática vem a perfeição – estou tão rápida
quanto a Julie Child), enfim... um processo trabalhoso, mas que valeu a pena
pelo aroma e sabor.
Minha amiga até
perguntou o que dava aquele toque especial ao molho, um sabor que ela achou
diferente. O segredo: vinho branco seco!
Como em todas as outras
receitas, o Larousse pedia ervas frescas para o preparo desta receita, mas como
tive que congelar a salsinha e o salsão, consegui utilizá-los hoje. Porém, como
já havia dito anteriormente, não consegui achar o tomilho fresco na minha
cidade, então recorri a um sachê feito com tecido, no qual coloquei o tomilho e
o alecrim (Precisa desenhar? Veja na foto abaixo e entenda o processo).
Agora imaginem minha
felicidade quando fui receber meus convidados no portão e recebi de presente
uma cesta linda com vasinho de temperos (tomilho, manjericão, orégano e
hortelã)? Fiquei com um sorriso de orelha e orelha e passei a tarde toda
agradecendo. Agora eles irão me ajudar muito no projeto.
Enquanto preparava o
molho (ele fica 1h cozinhando em fogo brando, já temperado com o caldo de carne
caseiro que fiz na semana passada e congelei), cozinhei a massa do talharim (a
que preparei ontem e está postada aqui no blog). Esta me deu um trabalho dos
gigantes. Uma tira grudou na outra durante o cozimento, apesar de ter colocado
óleo na água. Passei horas desgrudando umas das outras.
Passada essa fase
medonha - durante a qual eu entrei em pânico achando que ia servir uma comida
horrível para meus amigos, deixei minha mãe de cabelo em pé e com dor nos
ouvidos -, me empenhei no preparo de uma sobremesa para completar o cardápio: papelotes
de laranja. Esta experiência culinária eu contarei em outra ocasião.
Servi a pasta e o molho
separados. Unidos somente no prato ficam com aparência bem melhor. O pulo do
gato: misturei manteiga no macarrão, para deixá-lo brilhante e soltinho. Já nos
pratos, sobrepus o molho com parmesão ralado na hora – perdi a chance de
estrear o manjericão...
O melhor do dia foi ver
meus convidados saboreando o prato, elogiando e repetindo. Senti que podia
relaxar e comi um pouco também. Aprovei. Só não consegui comer toda a porção
que coloquei no prato porque tenho um pequeno problema em cozinhar: sinto-me cheia
só de ver tanta comida!
Resultado do domingo:
horas papeando com os amigos que não via há um tempo e felicidade pelo
andamento do projeto.
Prato feito. Prato
servido. Bon appétit!
Jéssica!! Que delícia seu blog!!
ResponderExcluirPosso te dar uma dica? Entra em contato com a Larousse. Vocês está fazendo propaganda de graça e eles não se importam de incentivar esses blogs!
Beijão e sucesso!!
Obrigada pelo carinho. Seguirei a dica! Abraço.
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