Cozinhar uma receita deve
ser muito parecido com compor uma canção em que o tema é sabor e aroma!
Ao som de boas músicas,
nacionais e internacionais, tenho passado meus dias na cozinha. Cozinhar para o
blog tem sido uma deliciosa terapia em que se engorda a olhos vistos e não se
importa com isso. Afinal, comer e bem é só o que importa.
Para o 11º dia de projeto
(que coincide com o aniversário de uma grande amiga, a quem desejo uma vida
doce) eu preparei um prato muito saboroso e ideal para os vegetarianos de
plantão. Quem já comeu berinjela sabe que este é um legume que tanto pode
tornar-se um prato magnífico, quanto uma esponja insossa. Felizmente o Larousse
não me deixou na mão e eu pude apreciar uma delícia de prato.
Como hoje fui ao
mercado, pude utilizar ingredientes fresquinhos. Comprei duas berinjelas grandes,
alguns tomates suculentos, cebolas e diversos outros itens para o menu da
semana.
As berinjelas foram
então lavadas, secas e cortadas ao meio (no sentido das extremidades). Retirei a
polpa, tomando cuidado para não furá-las e deixando 2 cm de borda. A polpa foi
picada em cubinhos, regada com o suco de meio limão e reservada.
Aqueci uma xícara de
água no forno micro-ondas e preparei o chá mate. Coloquei as uvas passas pretas
de molho nele. De três tomates grandes eu preparei a polpa de tomate (retira-se
a pele, as sementes, e espreme-se – usei um amassador de batatas). Passei ao
corte das duas cebolas, separei uma parte do coentro que já tinha congelado, um
raminho de tomilho e uma folha de louro.
Em uma panela, aqueci o
azeite e refoguei a polpa das berinjelas. Acrescentei os tomates, coentro, a
folha de louro e o ramo de tomilho, a cebola, sal e pimenta. Deixei cozinhar
por 20 minutos.
Além do preparo da
Berinjela à oriental, eu resolvi preparar o caldo de carne que precisarei
utilizar no domingo. Então sempre que tinha um tempo do preparo desse prato, eu
corria ao caldo para escumar, tirando a espuma que fica sobre ele. Dessa vez
utilizei costelas de boi para a receita. Infelizmente ainda não estou
conseguindo fazer meu caldo render tanto quanto o indicado na receita do
Larousse. Estou um tanto frustrada.
Voltando ao cozido de berinjela,
eu destampei a panela e acrescentei as uvas passas escorridas e o alho amassado
– aprendi que posso não dourar o alho, o que costuma mudar o sabor dele.
Incrível como sinto que passei anos fazendo algo de um jeito meio torto -. Deixei
cozer por mais alguns minutos, retirei o louro e o tomilho e acertei o sal.
Desliguei o fogo.
Finalmente restava
apenas rechear as berinjelas e levar ao forno por trinta minutos. Mas, como nem
tudo é perfeito no meu momento de terapia, selecionei um refratário muito
pequeno e só percebi isso depois de untar com azeite. Ok... Vasilhas a mais
para lavar depois. Felizmente o sabor das berinjelas compensou e muito o
trabalho extra.
Como eu adoro parmesão,
resolvi salpicar um pouco no meu prato e aproveitei para decorar com coentro e
um tomate cereja cortado em cruz.
Prato feito. Prato servido.
Bon appétit!
Gosto mto de beringela.Sei várias receitas , mas essa ainda não conhecia...parece mto bom.
ResponderExcluirMinha mãe também faz algumas ótimas, mas essa ficou perfeita Eliany!
ExcluirEsse recheio ficou com uma cara ótima; vontade de provar...
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